quarta-feira, 31 de julho de 2013

Uma fotografia da nossa "alma"



Você já parou para pensar como seria aplicar um efeito "campo eletromagnético" ou "aura" na edição daquela foto do seu perfil nas redes sociais? Ou como seria sua foto de "corpo e alma"? Em busca de algo mais do que a simples captura do visível, o fotógrafo neozelandês Carlo Van de Roer também adicionou as suas fotografias um olhar sobre a aura ou a energia das pessoas.

Para isso, ele fez uso de sensores e de uma Polaroid na tentativa de registrar a "alma" dos seus modelos e como eles estavam se sentindo no momento da foto. O resultado desse projeto está no livro "A máquina de retratos" (de uma tradução livre de "The Portrait Machine"), em que ele clicou pessoas conhecidas e familiares.


A câmera usada é uma AuraCam 6000, que inclui dois sensores de mão ligados à câmera e filmes Polaroids. Resumidamente, a máquina "traduz" o campo eletromagnético de uma pessoa e o representa como um campo colorido em torno do filme. Este tipo de trabalho faz parte de um ramo chamado “Aura fotografia”, algo  relativamente novo, um tipo de fotografia do ‘espírito’. Este artifício é uma evolução de conceitos a partir de dispositivos como o do raio-X, em que uma imagem analisa e documenta aspectos "invisíveis" do corpo humano. O projeto também tem como característica o menor envolvimento possível do fotógrafo em relação ao objeto fotografado, tanto que, para fazer a imagem, é preciso apenas apertar um botão, o que implica a mediação mínima do fotógrafo.

De acordo com as cores predominantes na fotografia da alma da pessoa, é possível estabelecer algumas relações com seu chamado "estado de espírito". Geralmente, o azul representa sentimentos, emoções e instinto; verde quer dizer crescimento, cura e abundância. O amarelo representa o otimismo, a juventude e os sonhos, enquanto laranja tem como destaque bondade, vitalidade e comunicação. Uma pessoa de aura vermelha muitas vezes é dinâmica e criativa, mas nervosa.

O artista conta que "o projeto começou quando estava fazendo retratos Polaroide em Nova York... eu comecei a me interessar pela ideia de uma câmera que poderia oferecer uma imagem do caráter da pessoa fotografada ou de minha relação com ela, especialmente quando eu estava fazendo um retrato de alguém que eu conhecia", explicou Van de Roer.

Fonte : History

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